A união faz a força! Sky e Avianca acenam fusão para os próximos meses, diz site.

FOTO: Aeroflap

Uma notícia veiculada pelo site Aeroflap, especializado em aviação, afirma que as empresas aéreas Sky Airlines e Avianca deram sinal verde para sua fusão. As duas companhias, uma chilena e a outra colombiana respectivamente, pretendem que sua unificação resulte na maior operadora low-cost da América Latina.

Conforme o Diario Financiero de Chile, a decisão pela fusão agradou principalmente a Sky. Devido à pandemia, a linha aérea entrou em colapso financeiro, o que obrigou seu presidente, Holger Paulmann, a revisar seus planos, nem que, para isto, parte da empresa fosse vendida para atrair novos investimentos.

Por mais que a Sky já tenha anunciado que estava parcialmente à venda, tal posicionamento atraiu o interesse de vários empresários e empresas do setor, o que inclui a Gol Linhas Aéreas. A brasileira chegou a fazer reuniões preliminares, porém as negociações não avançaram.

Entretanto, a colombiana Avianca também sofreu bastante as dores da pandemia da COVID-19, chegando, inclusive, a dar início ao processo do Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA. Porém, segundo a própria companhia, a mesma pretende sair deste processo no final de 2021.

Novos rumos

Com a unificação, pretende-se que a Avianca tenha 70% de participação acionária na Sky, num acordo avaliado em U$ 1 bilhão. Porém, a continuidade deste plano dependerá, primeiramente, do aval da justiça estadunidense, que avaliará a negociação frente aos credores. Também dependerá da aprovação dos reguladores aéreos do Chile e da Colômbia.

Com a conclusão das negociações, a Sky passará a ser uma subsidiária de bandeira chilena da Avianca. Apesar disso, até o primeiro momento, a empresa manterá sua marca viva.

Conforme o texto do Aeroflap, o novo grupo possui planos ambiciosos na ampliação das rotas dentro da América Latina e nos Estados Unidos. Também, o mesmo possui o Brasil como um promissor mercado potencial, algo que já estava nos planos da Sky desde antes da pandemia. Não é para menos que, por um tempo, a companhia operou rotas que tinham como origem ou destino o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Governador André Franco Montoro (GRU Airport).