Obras da linha 17-Ouro do monotrilho contarão com mais de mil trabalhadores
- Homero Rocha
- 10 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de jun. de 2021

No mês de dezembro de 2020, o governador João Doria (PSDB), juntamente ao Secretário dos Transportes Alexandre Baldy e aos dirigentes do Metrô e da ViaMobilidade, anunciou a retomada dos trabalhos na linha 17-Ouro do monotrilho. A linha, com pouco mais de 7 quilômetros de extensão, que liga o Aeroporto de Congonhas até a estação Morumbi, onde será feita integração com a linha 9-Esmeralda da CPTM.

Estação Morumbi, de integração com a linha 9 da CPTM, que é resultado de um contrato a parte com o grupo Camargo Corrêa, e que segue sem embargos nas obras desde a assinatura do mesmo.
Ao todo, o trecho conta com 8 estações - Morumbi (CPTM), Chucri Zaidan, Vila Cordeiro, Campo Belo (integrará com a linha 5-Lilás), Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Congonhas (integrará com o Aeroporto de Congonhas) e Jardim Aeroporto - e com o pátio Água Espraiada. Todas as estações e o pátio tiveram suas obras iniciadas em 2012, porém a trajetória das obras foi marcada por diversas paralizações. Apesar do anúncio de retomada após o fim da última paralização das obras, pelo menos em fevereiro, nem todas as paradas da linha estavam com intervenções.

Mapa completo da linha 17-Ouro.
No entanto, uma publicação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) aponta um constante crescimento no número de trabalhadores nas obras. O volume de pessoas nos canteiros deve passar de mil.
“Com a retomada das obras da Linha 17-Ouro no final de 2020, há centenas de funcionários nas obras e em breve este número passará de mil! São diversas frentes de trabalho para concluir as 7 estações e pátio de trens! O Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô está atualmente limpando e organizando os canteiros de obras. Dentro das estações estão limpando, executando e preparando o contrapiso para em breve assentar o piso de granito” – diz a postagem da STM.

Obras da estação Vereador José Diniz.
Tem estação, mas não tem trem
No fim de janeiro, a justiça determinou a suspensão do contrato de fabricação do material rodante da linha 17 com o consórcio que contava com a fabricante chinesa BYD.

Trem da BYD que seria usado na linha 17.
A 6° Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu a uma ação movida pelo consórcio Signalling, composto pelas empresas TTrans e Bom Sinal. A segunda empresa grupo alega que não houveram condições iguais na licitação e que a BYD foi considerada vencedora por mais que o valor cobrado por ela fosse maior. Segundo a decisão, há indícios de irregularidades no pregão, como não comunicação adequada aos participantes das decisões.
O Governo do Estado pretende entregar as obras do monotrilho da Linha 17, que vai ligar a estação Morumbi, da CPTM, até as estações Jardim Aeroporto e Congonhas, em 2022.
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