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Metrô menciona pandemia como causa do atraso na implantação do CBTC nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha.

Atualizado: 22 de jun. de 2021


Em um relatório divulgado no Diário Oficial do Estado, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) não mencionou prazos para a conclusão da implantação do sistema CBTC nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. A ferramenta vem da Alstom, e será a principal responsável pela redução do intervalo entre trens nas duas linhas.


Segundo o relatório, “a Linha 2 – Verde já opera por CBTC desde fevereiro de 2016 com versão intermediária de software do sistema de sinalização e controle”. O texto diz ainda que “em fevereiro de 2020 foi implantada nova versão desse software, ainda sem a integração com a Linha 1 – Azul e a Linha 3 – Vermelha.”

Atualmente, nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha, alguns equipamentos já estão sendo instalados, testados e liberados para a operação comercial. Alguns exemplos são: novas máquinas de chave hidráulicas, sistema de telefonia, sistema de transmissão de dados e sistema de alimentação ininterrupta.


“Devido à pandemia do COVID-19, o cronograma de implantação do sistema CBTC nessas duas linhas está em fase de replanejamento com relação as datas finais de entrega”, diz parte da publicação. “Quando a implantação for concluída, esses novos equipamentos e sistemas permitirão melhorar todo o desempenho operacional das linhas, reduzindo os custos de manutenção “, diz o texto.

O que é “CBTC”?

CBTC é a sigla em inglês para Communication-Based Train Control (Controle de Trens Baseado em Comunicação). Este sistema, diferentemente do ATC, vigente nas linhas 1 e 3, permite uma comunicação bilateral entre as composições e a infraestrutura da linha. Além disso, o CBTC permite a transmissão em tempo real de informações ao Centro de Controle Operacional (CCO) e aos trens. No sistema atual, o ATC, a movimentação dos comboios é feita em blocos. Já no CBTC, esta movimentação poderá ser feita virtualmente ou por frequência de rádio. O novo sistema, além de aumentar a capacidade operacional da linha e, assim, reduzir o intervalo entre trens, reforça a segurança das linhas que o possuem.


Especialistas apontam o modelo de gestão das composições como solução para automatizar a movimentação dos trens, e integração do sistema de comunicação onde há basicamente três redes: uma rede de cabos, interligando todas as estações, pátio e centro de controle, uma rede de rádio comunicação wireless, interligando trem e equipamentos de via (IEEE 802.11 g/a – 5.8 GHz), e uma rede Etehernet interligando os sistemas do trem.


No caso das linhas 1 e 3 do Metrô de São Paulo, o CBTC está sendo implantado de forma a integrar, também, outros sistemas: Transmissão digital, monitoramento eletrônico, multimídia, controle das portas de plataforma e auxílio à manutenção. Atualmente, as linhas 2, 4, 5 e 15 contam com o CBTC.


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