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Icem a âncora... digo, a viga-trilho!


Na última quarta-feira (15/09), o Vice-Governador, Rodrigo Garcia (PSDB), visitou o canteiro de obras da estação Morumbi e acompanhou o içamento da primeira das vigas-trilho restantes da linha 17-Ouro. O acompanhavam na visita o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, o Presidente do Metrô, Silvani Pereira e o presidente da EMAE (Empresa Metropolitana de Água e Energia), Roberto Camargo, além de representantes das empresas Coesa Engenharia e KPE, responsáveis pelas obras do novo monotrilho.


Iniciada ontem, a instalação das 137 vigas-trilho restantes é apenas um passo na ainda longa jornada que a 17-Ouro tem pela frente até ser oficialmente aberta ao público. Além desta operação, que marca a reta final das obras civis brutas da linha, há a conclusão das 9 estações da linha, sendo que, destas, Morumbi, onde haverá integração com a linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), é a que está mais próxima de ser finalizada (já foi falado sobre este assunto aqui no site). Também há a entrega ao Metrô e o posterior teste das composições, que estão sendo fabricadas pela BYD Skyrail, vencedora da relicitação feita após a falência da Scomi. A entrega destes trens no futuro pátio Água Espraiada, de acordo com o relatório oficial do Metrô, está prevista para dezembro de 2022.


As promessas feitas pelo governo e pelo Metrô divergem entre si. O relatório técnico oficial publicado pela companhia ligada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos em novembro de 2020 aponta entrega da linha 17 para 2023 e afirma que o trem “cabeça de série”, o primeiro a ser entregue para o ramal ainda está na linha de montagem. Já o Governo do Estadual promete um prazo mais otimista, afirmando entregar a linha no ano de 2022, algo que, ao olhar para a atual situação da linha, parece ser pouco provável.


Começadas em 2012, ainda durante o segundo mandato do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), as obras da linha 17 completarão 10 anos de duração no ano que vem. Com promessa de serem concluídos a tempo da Copa do Mundo de 2014, realizada aqui no Brasil, os trabalhos da linha sofreram várias interferências, como imbróglios jurídicos e empresas que abandonaram ou não puderam seguir no projeto. Dois dos exemplos mais polêmicos são a competição para a construção da linha travada entre a Coesa Engenharia e a Constram, em que esta última entrou com diversos recursos jurídicos na tentativa de tirar sua oponente da jogada, além da escolha da BYD Skyrail como substituta da Scomi para o fornecimento do material rodante e do sistema de sinalização. Neste último caso, a licitação ficou parada na justiça após recursos apresentados à justiça de São Paulo pelo Consórcio Signalling.


O Estação Mobilidade, além de outros veículos de mídia ligados à mobilidade urbana e às notícias gerais, acompanhou o evento que marcou o início dos trabalhos da treliça lançadora, equipamento muito parecido com as pontes rolantes usadas para o carregamento de containers em trens, que será responsável pelo transporte e a implantação de cada uma das 137 vigas em seu devido lugar. Segundo o canal ITechDrones, o equipamento trabalhará apenas durante a madrugada, evitando, assim, uma interrupção desnecessária de parte da linha 9-Esmeralda da CPTM. O período foi escolhido também por segurança, já que boa parte das vigas passará por cima do trecho que liga Morumbi às estações Berrini e Granja Julieta.


Atrás do governador, está a treliça lançadeira, posicionada e já com a viga-trilho.

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