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Voem, mulheres!


Hoje, 08 de março, dia internacional da mulher, é uma data muito importante para a história mundial. Oficializada pela ONU (organização das Nações Unidas) em 1970, esta data marca a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Levando isso em consideração, em comemoração, o Estação Mobilidade preparou um post que saúda 4 (quatro) das mulheres mais famosas, no Brasil e no mundo, na área dos transportes, bem como seus feitos.

Além disso, o objetivo deste post é incentivar mulheres e meninas a buscar seu lugar na sociedade, lutar por seus direitos e nunca desistir de seus objetivos e sonhos


1- DAISY LIMA DA SILVA

Capitã Deisy Lima de Silva na ponte de comando de seu navio na Aliança Navegaçãoe Logística (ALIANÇA).


A brasileira Daisy Lima da Silva fez algo que, antes dela, nunca havia acontecido na marinha nacional. Formada na terceira turma de mulheres da Escola da Marinha Mercante Brasileira em 2003, e hoje com 39 anos de idade, a marinheira é a primeira mulher a capitanear um navio porta-contêineres.


Ao contrário do que se pensa, ser marinheira não estava nos principais planos de Daisy. Porém, segundo o site do G1, isto mudou quando, após prestar o vestibular, ela foi aceita nos cursos de engenharia civil e matemática, tendo ficado a Escola da Marinha como terceira e última opção. Esta última foi a escolhida por Daisy, pois, segundo ela, das três alternativas, era a única que não conseguiria fazer mais velha.


Hoje, Daisy comanda um porta-contêiner da Aliança Navegação e Logística com uma equipe de 20 tripulantes, dos quais 19 são homens. Não só isso, mas também, através das notícias a seu respeito, ela, automaticamente, incentiva meninas e mulheres que desejam ser marinheiras e chegar a um posto alto a explorarem este campo de trabalho, ainda dominado por homens.


2- CARLA BORGES

Carla Borges e o ex-presidente Michel Temer em frente ao A319CJ presidencial ("Aerolula").


Em 2016, este nome ficou bastante conhecido entre os sites especializados em aviação. Neste ano, a já portadora do feito de primeira mulher a pilotar um caça da Força Aérea Brasileira (FAB), e Capitã Aviadora Carla Borges se tornou a primeira mulher a pilotar o avião presidencial brasileiro, o Airbus A319CJ de matrícula militar VC1-A, popularmente conhecido como “Aerolula”.


Nos últimos seis meses antes de assumir o posto, a piloto cumpriu 150 horas de voo de treinamento mais 60 horas de simulador. “É muito além do que eu imaginava. Estou orgulhosa de ter chegado aonde eu cheguei. É uma conquista muito grande para mim”, falou a Carla.


Antes de embarcar, o então presidente Michel Temer declarou que “as mulheres das forças armadas representam um papel extraordinário” e enfatizou a segurança no voo. “É com muita satisfação que hoje vamos fazer este voo sob o comando da Capitão Carla”, falou o presidente da república. “Espero que outras colegas possam pilotar o avião presidencial”, adicionou.


A Capitã Carla é protagonista de uma série de pioneirismos realizados pela FAB. Em 2005, ela se tornou a primeira mulher a integrar o Esquadrão Escorpião, em Boa Vista (RR), que empregava o Embraer A-29 “Super Tucano”, modelo conhecido por ser o mesmo atualmente usado pela Esquadrilha da Fumaça. Já em 2011, ela foi enviada à linha de frente de aviação de combate, comandando o caça A-1.

Em pouco mais de dez anos de carreira, a militar acumulou mais de 1.500 horas de voo no comando de nove modelos diferentes de aeronaves, como o T-25 Universal, de treinamento básico, até o Airbus presidencial, maior avião que já comandou.


3- LÉA AGUIAR

A primeira mulher motorista de ônibus no Brasil posando. Ao fundo, uma versão moderna do veículo com o qual ela fez história.


Inspirada por livros que revelaram a coragem de Cleópatra, Joana D’Arc e Anita Garibaldi, a brasileira Léa Aguiar também marcou seu nome na história nacional: ela é a primeira mulher a dirigir um ônibus no Brasil.


Como, nos anos 50/60, ainda havia bastante preconceito com mulheres, principalmente se elas buscam algum trabalho, ao contar que havia decidido se tornar a primeira mulher condutora de ônibus do país à sua família, ela recebeu, como resposta, olhares espantados, porém que não não impediram que, com passos firmes, Léa tomasse posse de um banco de motorista. Ninguém poderia segurá-la naquele momento. Era isso que ela pensava até ser parada por um carro-patrulha minutos depois de ligar o motor. Frente àquela situação nunca vista, policiais levaram todo mundo para uma delegacia.


“Fiquei lá menos de uma hora, mas sabe que eu gostei daquilo? Precisava ver a cara de tacho dos policiais quando eles comprovaram que eu tinha permissão para dirigir aquele ônibus” falou Léa, que, com postura impecável, sempre de salto alto e óculos escuros, mostrou recortes de jornais antigos que a retratam como o que ela era: uma verdadeira e corajosa desbravadora.


4- AMELIA EARHART

Retrato de Amelia Earhart, uma das primeiras mulheres piloto no mundo e a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico.


Sem sombra de dúvidas, dos nomes que listamos neste post, este é o mais famoso. Em 1928, Amelia Earhart, junto com o piloto Wilmer Stultz e do co-piloto/mecânico Louis Gordon, partiu de Trepassey Harbor, Terra Nova, em um Fokker F.VIIb/3m em 17 de junho de 1928, aterrissando em Burry Port (próximo de Llanelli), País de Gales, Reino Unido, exatamente 20 horas e 40 minutos depois.


Como a maior parte do voo foi por instrumentos e Amelia não tinha treinamento para esse tipo de voo, ela não pilotou a aeronave. Na entrevista após a aterrissagem, ela disse, "Stultz fez tudo o que foi necessário. Eu fui somente bagagem, como um saco de batatas", e acrescentou, “Talvez um dia eu tente fazê-lo sozinha".


Por mais que, ao contrário do que popularmente se acredita, não tenha sido a própria Amelia quem guiou o avião, não se pode dizer que ela não é uma personalidade importante da aviação e da história mundial. Antes dela, nenhuma mulher ousava atravessar o Atlântico em um avião pequeno (nos padrões de hoje) como o Fokker F.VIIb/3m. Ter sido a primeira a fazer isso rendeu-lhe a condecoração "The Distinguished Flying Cross" Traduzindo para o português: “O Distinto Voo de Travessia”.


Além disso, Earhart também marca a história do feminismo de outra forma: em 15 de maio de 1923, ela se torna a 16.ª mulher a conseguir uma licença de voo da Fédération Aéronautique Internationale (FAI).


CONCLUSÃO

Estas são mulheres diferentes, de cidades ou países diferentes, de épocas diferentes e com idades também diferentes. Porém, assim como possuem diferenças entre si, elas também possuem coisas em comum: todas elas ouviram, de familiares, conhecidos e colegas, que eram incapazes e, por muito tempo, acreditaram piamente que não conseguiriam ser quem queriam. Porém, além destas duas coisas, estas mulheres têm mais uma em comum, que é mais importante do que tudo: Todas tinham um sonho pelo qual lutaram e que realizaram. Por terem realizado seus sonhos, estas mulheres servem de exemplo e norte para que outras meninas e mulheres façam o mesmo.


Nós, do Estação Mobilidade, sabemos que, para muitas mulheres, é difícil se desligar da realidade extremamente machista em que é criada. Em muitas famílias, a mulher ainda cresce acreditando que não é capaz de ser autossuficiente e que sua função é única e exclusivamente servir ao homem. Felizmente, graças a nomes como os citados no post e muitos outros, de todas as áreas de trabalho, este tipo de situação vem mudando gradativamente e, cada vez mais, as mulheres estão mostrando seu valor e conquistando seus direitos, principalmente o de sonhar e o de ser!


Ninguém pode parar você, mulher! Errado quem lhe disser o contrário! Então, já que nada lhe impede, decole, voe o mais alto que puder, dê seu máximo e só pouse onde e quando desejar! Saibam que, para onde quiserem ir, o Estação Mobilidade apoia e sempre apoiará vocês!

 
 
 

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